O desafio do líder na Era da diversidade

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O desafio do líder na Era da diversidade

O desafio do líder na Era da diversidade

*por Mauro Kaluf

MaurocoachRecentemente, o Instituto Lexec, voltado ao desenvolvimento humano, realizou uma pesquisa sobre liderança com o objetivo de identificar a visão das pessoas sobre si mesmas, enquanto líderes, assim como vemos os outros na condição de liderança e como entendemos que deveria ser o líder ideal. O estudo foi realizado, simultaneamente, em três países de Língua Portuguesa: Brasil, Moçambique e Portugal.
Entre 60 atributos pesquisados, os oito itens de maior identificação com a autoimagem estão, essencialmente, associados ao Temperamento do Líder – Democracia (1º), Sabedoria (2º), Responsabilidade (4º), Inteligência (7º) e Extroversão (8º), ou aos Valores – Cuidado com Pessoas (3º), Integridade (5º) e ética (6º). No que se refere a como o brasileiro vê seus líderes, os aspectos mais evidenciados dizem respeito às habilidades pessoais, que incluem qualidades como bom humor, paciência, democracia, entre outras. E, segundo o estudo, o líder ideal inclui expectativas diretamente ligadas à capacidade de promover relacionamentos interpessoais mais saudáveis, a exemplo de capacidade de trabalhar em equipe, cuidados com as pessoas e capacidade de ouvir. O fato é que as organizações não dão mais conta de pensar o indivíduo realizado com sua profissão a partir dos modelos anteriores de gestão. O líder atual precisa, necessariamente, lançar um olhar que abarque a diversidade presente nas organizações e este exercício passa, inevitavelmente, por saber perceber o outro.
Porém, quando nos propomos a entender nosso próximo precisamos, em primeiro lugar, estarmos mais dispostos a ouvir do que falar. E não menos importante, é essencial que tenhamos uma visão mais clara e atualizada de quem nos tornamos a partir de nossas crenças interiores. Hoje, temos uma sociedade na qual a transferência de informação e conhecimento transita em uma velocidade que desafia cada vez o líder a ter ações rápidas e eficazes, no que diz respeito ao aproveitamento das diferentes habilidades de sua equipe. Quando lançamos mão das ferramentas de coaching, consideramos que é possível melhorar o indivíduo – conceito Best Self -, a partir do que ele já é, contribuindo para que, independentemente de seu histórico de vida, ele possa apoderar-se de novas escolhas e construir um novo destino. Os desafios, assim como os resultados, são imensos.
Encontro vocês em outubro no curso de Liderança Coaching, no Instituto Cleber Leite, para falarmos mais deste rico universo das possibilidade da transformação humana.
Até lá!
*Mauro Kaluf é coach formado pelo Instituto Lambent, em Portugal, e creditado pelo International Certified Coach (ICC), na Inglaterra. Dirige o Instituto Lexec e é professor na Fundação Getúlio Vargas.

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